domingo, 12 de setembro de 2010

Critérios de avaliação

Ponderação para a avaliação sumativa

Testes: (Texto /questões 100 pontos; funcionamento da língua 50 pontos; composição 50 pontos) 65%
Trabalhos (no mínimo 2, uma composição e composição do contrato de leitura) e Portefólio (no mínimo 5 trabalhos por período) 10%
Oralidade planificada/Expressão oral (apresentação da obra lida ou exposição oral sobre um tema): 15%
Critérios para avaliação da oralidade planificada:
 coesão do texto oral (articulação clara e pertinente entre as diferentes partes da exposição, realçando a introdução e a conclusão); 5 valores
 coerência (encadeamento lógico das ideias); 5 valores
 correcção sintáctica , lexical e adequação do registo de língua à situação de comunicação; 5 valores
 qualidade da comunicação (postura, colocação da voz, capacidade de prender a atenção da audiência) 5 valores

Oralidade não planificada/ Participação na aula: 5%
Atitudes e Valores: 5%

Parâmetros Valores
20
Respeita colegas e professores 4
Revela interesse e empenho nas actividades propostas 4
É responsável no cumprimento das tarefas 4
Respeita normas de funcionamento das aulas, do ambiente e das instalações. 4
É regularmente assíduo e pontual.
(Só falta justificadamente e não chega atrasado) 4
Total 20

Alcança quem não cansa

Este é o lema que vos sugiro para este ano. Não é original, era o lema de Aquilino Ribeiro, um grande escritor português. Aqueles que estiverem dispostos a trabalhar seriamente alcançarão os seus objectivos.

Planificação 2010-11

1º Período – 14 semanas (28 aulas)
Unidade 0 (diagnóstico) – 3 aulas
Unidade 1 – 17 aulas
Fernando Pessoa – ortónimo (6 aulas)
Alberto Caeiro 4 aulas
prova de avaliação
Ricardo Reis (3 aulas)
Álvaro de Campos (4 aulas)
prova de avaliação
Avaliação – (2 testes) 4 aulas
Exposições orais/oral planificada – 2 aulas
Autoavaliação – 1 aula

2º Período – 13 semanas (27aulas)
Unidade 2 – Os Lusíadas 6 aulas
Mensagem 7 aulas
(prova de avaliação)
Unidade 3 – Felizmente há luar! 6 aulas
(prova de avaliação)
Avaliação – (2 testes) 2 x 90 min. + 2 aulas
Oralidade planificada – 2 aulas
Avaliação dos portefólios – 1 aula
Autoavaliação – 1 aula

3º Período – 6 semanas (12 aulas)
Unidade 4 – Memorial do Convento 7 aulas + 2 aulas oralidade planificada
prova de avaliação
Avaliação - 1 teste - 2 aulas
Autoavaliação – 1 aula

Bem - vindos!

Caros alunos do 12º ano, este é um blogue contruído a pensar em vocês. É mais uma ferramenta para passar informação, ideias...
Bom ano lectivo, bom estudo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fichas de trabalho 12º ano

Caros alunos,
este é um bom sítio com muitas fichas de trabalho e soluções para as mesmas.
Bom trabalho!
http://ciberjornal.wordpress.com/testesfichas-de-portugues-12%C2%BA-ano/

Ainda sobre o Quinto Império

Se para os intérpretes da Bíblia, do sonho de Daniel, o Quinto Império é o derradeiro império material, Pessoa contrapõe que ele deve ser iminentemente espiritual: o Império da Cultura. Porquê Portugal? 1) por ter uma língua apta e criadora de génios na escrita; 2) por existir aqui uma fraternidade sem paralelo na Europa, inter-racial e inter-cultural; 3) a vocação interior para a descoberta; 4) longa tradição secreta, que nos torna hábeis com os símbolos superiores; 5) um ecumenismo religioso capaz de gerar o paganismo superior; 6) um grande mito nacional: D. Sebastião. O rei perdido em terras de África é a pedra de toque da missão antiga, a jóia do ceptro que fecha o ciclo de sofrimento da nação. Procura Pessoa no seu sebastianismo como um todo, o renascimento do espírito antigo da nação que se expande sempre para além do que seria natural fazer, porque limitada apenas pelo seu desejo de conquistar o impossível. Sebastião, como Cristo, nada mais é que um homem em que se pode fortalecer a crença de uma inteira raça de homens. Sebastião, como Cristo, é o Intermediário sagrado, o Logos, aquele que serve de ponte entre o passado e o futuro, entre o ininteligível e o conhecido. É grande o simbolismo que Pessoa emprega em todas as suas análises, porque sempre ocultas, quando versam sobre o Sebastianismo. Veja-se que ele usa a Bíblia, Nostradamus e Bandarra, o sapateiro Bandarra, por quem pessoa clama a mudança do eixo psíquico nacional de Fátima para Trancoso, do Cristo Judeu para o Cristo nacional: Sebastião.
Infografia
http://omj.no.sapo.pt/Forum/fernando_pessoa_sebastianismo.htm

O mito do Quinto Império presente na Mensagem

Deu-se o nome de Quinto Império ao sonho mítico do padre António Vieira, segundo o qual Portugal, através de D.João IV, consumaria a realização do reino universal de Cristo.
O Quinto Império seguir-se-ia aos quatro antigos: o Assírio, o Persa, o Grego e o Romano. O Quinto Império seria um império espiritual, construído com esforço; os homens abandonariam o “reino terreno” para viver num “reino divino”. A pátria, enquanto símbolo materno, liga-se à terra que acolhe e ao paraíso perdido.
O Quinto Império seria aquele em que o Homem, adquirindo um grau de perfeição máxima, entraria em comunhão com o divino, tendo acesso ao Conhecimento e implementando a Paz e a Fraternidade no Mundo.

Mensagem de Fernando Pessoa

Mensagem acabaria por vir a lume em 1934, tendo os seus poemas sido escritos entre 1913 e 1934. O título primitivo deste livro era Portugal.
Mensagem é uma obra simbólica, de natureza ocultista e esotérica, situada naquilo que o próprio Pessoa considerava de «nacionalismo místico».
O livro divide-se em três partes: Brasão, que compreende Os Campos, Os Castelos, A Coroa, As Quinas, O Timbre, e onde desfilam os heróis lendários ou históricos, desde Ulisses a D. Sebastião, ora invocados pelo poeta, ora definindo-se a si mesmos; Mar Português, com poesias inspiradas na ânsia do desconhecido e no esforço heróico da luta com o mar - Os Descobrimentos - ; O Encoberto, que compreende Os Símbolos, Os Avisos, Os Tempos e onde se afirma um sebastianismo de apelo e de certeza profética. Está patente, nesta parte o mito do Quinto Império.
A poesia da Mensagem é uma poesia épica sui generis, melhor diríamos epo-lírica, não só pela forma fragmentária como pela atitude introspectiva de contemplação no espelho da alma. Dum modo geral, o poeta interioriza, mentaliza a matéria épica, integrando-a na corrente subjectiva, reduzindo essa matéria a imagens simbólicas pelas quais o poeta liricamente se exprime.
Não é tanto o Império terreno que ele canta, mas sim a ideia condutora, o que não existe no mundo sensível, a quimera, o mito, a fome do impossível, o sonho, a loucura, « sem a loucura que é o homem/ Mais que besta sadia,/cadáver adiado que procria?»

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Podcasts sobre Os Lusíadas

Podcasts sobre Os Lusíadas

Caros alunos do 12ºano,
os podcasts sobre "Os Lusíadas" encontram-se publicados em:
http://luisaf.podomatic.com/

Bom estudo!